terça-feira, 20 de abril de 2010

5 Coisas sobre Empreendedorismo que nenhuma escola ensina

O quê exatamente as escolas de negócios deveriam ensinar sobre empreendedorismo? 
 
1. Lidar com as pessoas. No final de uma faculdade de administração de quatro anos, os jovens passam seis meses fazendo um trabalho de conclusão de curso pasteurizado prá daná. A molecada segue o template que o professor recomenda: “fazer um documento completo com visão, missão valores, metas, números, swot, balanced scorecard, análise competitiva, tecnologia, estratégia, balancete etc”.
A faculdade ensina que o jovem tem que ter um plano bem feito e bem estruturado para a empresa acontecer, e depois, basta implementá-lo para a coisa toda acontecer. Ledo engano. A escola esquece de ensinar que existe o componente pessoas nas empresas, e que esse recurso pode acabar com o super bem estruturado plano de papel.
SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Aprender a lidar com seres humanos”, onde a molecada será submetida a exercícios de campo onde terão que aprender a influenciar e engajar pessoas de diferentes formações e posições.
2. Ética. A molecada sai da escola sabendo o que são os 4Ps do marketing, mas em nenhum momento são forçadas a refletir sobre as premissas que devem levar em conta ao escolher fornecedores para um determinado produto, formatar políticas de preços para diferentes tipos de clientes, e tratar as pessoas.
A faculdade “ensina” o jovem a desejar crescer na vida, mas não fala nada sobre como crescer fazendo o bem para os outros e para si mesmo. Crescer por crescer é a filosofia da célula do câncer!
SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Ganha Ganha Ganha”, onde a molecada é obrigada a participar de jogos, simulações e interações sobre a aplicação de diferentes éticas no mundo dos negócios.
3. Ter uma Vida. A grande maioria das pessoas que resolvem se tornar empreendedoras o fazem pensando que poderão levar a vida como bem entender. Entretanto, 99% das pessoas vão perceber logo no início que o negócio nunca fecha, e que o empreendedor nunca pode realmente abandonar a empresa na mão dos funcionários.
É incrivelmente difícil você levar uma vida balanceada quando você é dono do seu próprio negócio. Realmente difícil. Mas é possível. Eu conheço gente que consegue, e por isso acredito que é possível.
Família, filhos, estudos, viagens, saúde, exercício para o corpo, exercício para o o espírito são visões da vida que de alguma maneira precisam andar em conjunto com a empresa. É difícil, mas é possível.
SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar a matéria “Vida Empreendedora” para ensinar os jovens a lidar com as diferentes cobranças que a vida terá sobre quem é empreendedor.
4. Risco. A verdade é que a grande maioria das pessoas entra em uma faculdade na esperança de sair de lá com seguro de vida que lhe garanta emprego, bons salários, mulheres bonitas e status. A grande realidade é que nada é certo, principalmente quando o assunto é empreender.
SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS: Criar uma matéria chamada “Tudo ou nada” onde a molecada é levada por exercícios que as expõe ao risco de ter tudo ou nada, falar em público, fazer besteira, resiliência e muito mais.
5. Quando investir, e quando não investir. Empreendedor é tudo maluco. Sempre movido pela paixão, o cara visualiza uma idéia e sai fazendo as coisas sem qualquer estudo ou preparo, com isso se estrepa como ninguém.
Nem tudo é convergente, nem tudo é compatível, nem tudo é necessário. Não é porque você vende cartuchos de impressão que você deve vender impressoras.
Como saber se
estamos focados demais (e deixando passar oportunidades) ou desfocados demais (e deixando escapar nossa especialização)?

Difícil saber, mas não impossível.
SUGESTÃO PARA AS ESCOLINHAS DE BUSINESS. Criar uma matéria chamada “Conquistar 50 territórios ou 3 continentes a sua escolha” onde o jovem será levado a aprender a como manter territórios enquanto avança mundo afora.
Escola nenhuma te ensina a ser empreendedor, as escolas te ensinam a ser funcionário.
Vamos mudar isso?
Tô saindo com uma tocha na mão para incendiar as escolas de negócios, quem quer ir comigo?
EMPREENDEDORISMO OU NADA!
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!

Extraído do Blog do empreendedor

domingo, 18 de abril de 2010

O poder do crachá

Para descontrair, deixo uma lição de humildade enviada por Marco Militelli:

Um oficial do DEA (Drug Enforcement Administration) vai a uma fazenda, no Texas e diz ao dono, um velho fazendeiro: 
- Preciso inspecionar sua fazenda por plantação ilegal de maconha!
O fazendeiro diz:
- Ok, mas não vá naquele campo ali.
E aponta para uma certa área. O oficial diz indignado:
- O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?
E tira do bolso um crachá mostrando ao fazendeiro:
- Este crachá me dá a  autoridade de ir onde quero….e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta.  Está claro?  me fiz entender?
O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo. Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo  para salvar sua própria vida perseguido pelo Santa Gertrudes, o maior touro da fazenda.
A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O oficial está apavorado. O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:
- Seu Crachá!  Mostra seu crachá!!!

domingo, 11 de abril de 2010

Aumento das vendas no comércio carioca

Em levantamento recente feito pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) constatou-se que houve considerável aumento nas vendas do comércio da cidade no mês de fevereiro, comparando com os últimos doze meses: 14,2%.


Tal resultado foi recebido com bastante surpresa pela entidade, pois fevereiro é um mês com pouco movimento comercial: carnaval, férias e um mês de apenas 28 dias contribuem pra isso. De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio, as boas vendas de fevereiro, seguindo o que ocorreu em janeiro, estimuladas pelo comércio lojista com promoções e facilidades de pagamento. Isso mostra que a estratégia de queima de estoque deu certo.

Inadimplência e quitação de dívidas
Conforme o estudo, o SPC registrou crescimento na inadimplência (1,2%), no pagamento de dívidas (6,3%) e na consulta ao cadastro (1,1%) em fevereiro deste ano, comparando com o mesmo mês do ano passado. No acumulado dos dois primeiros meses deste ano, os índices registraram 7%, 0,4% e 0,7%, respectivamente.
Cheques
Em relação aos cheques, os índices de quitação, inadimplência e consulta ao cadastro apresentaram crescimento de 7,3%, 1,5% e 4,4% no comparado do ano sobre o mês de fevereiro, respectivamente. No acumulado de 2010, crescimento de 6,4%, 0,9% e 0,4%, respectivamente.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

ECONOMIA - Bric avalia nova moeda para o comércio entre os países

http://espacointeressenacional.blogspot.com
Grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China se reunirá na próxima semana, em Brasília
  Criticado por reconhecer a China como "economia de mercado", Brasil tenta parceria com os chineses em áreas que vão de saúde à energia







ELIANE CANTANHÊDE - COLUNISTA DA FOLHA

  Os governos do Brasil, da Rússia, da Índia e da China, reunidos sob a sigla Bric, vão aproveitar a reunião do grupo, na próxima sexta-feira, em Brasília, para fazer avançar o debate sobre a criação de uma nova moeda que tenha validade internamente entre os quatro e possa ser usada internacionalmente como opção ao dólar.
  A informação foi dada ontem pelo embaixador Roberto Jaguaribe, subsecretário-geral de Política do Itamaraty, mas cercada de ressalvas e cautelas, para, segundo ele, "não criar marolas nem ondas desnecessárias" no ambiente internacional. Ou seja: não criar tensões com os Estados Unidos.
  "Haverá discussões em nível técnico, sem expectativas de fazer [a moeda comum] de uma forma abrupta que balance os mercados", disse Jaguaribe, lembrando que a China levantou a ideia há um ano e meio, até porque tem condição muito diversa da brasileira, com reservas de mais de US$ 2,5 trilhões em diferentes moedas.
  A discussão sobre uma moeda comum tem sido embalada pelo novo equilíbrio mundial a partir da crise exportada pelos EUA e do peso dos emergentes no crescimento global.
  Citando dados do FMI, o embaixador disse que os emergentes foram responsáveis por 46,3% do crescimento mundial entre 2000 e 2008, e o percentual deve ultrapassar os 50% quando consolidados os dados até 2009. A projeção de 2008 a 2014 é que chegue a 61,3%.
  No caso brasileiro, o reflexo recai diretamente sobre as relações comerciais: as trocas do Brasil com os demais emergentes passaram de 32% para 58%.
  Como parte dos debates, técnicos brasileiros irão explicar aos demais como funciona, ainda que precariamente, o uso de moedas locais nas relações entre o Brasil e a Argentina.
  Haverá ainda duas reuniões paralelas do sistema financeiro: os bancos de desenvolvimento terão debates na sede do BNDES, no Rio, na quarta, e estão previstas também trocas de experiências de bancos comerciais dos países emergentes, provavelmente em São Paulo.
  O embaixador disse também que os países do Bric vão insistir em avanços na chamada nova governança global, com a reforma de organismos como o próprio FMI e o Banco Mundial, para buscar maior equilíbrio entre as nações.
  Os presidentes dos quatro países terão reunião no Itamaraty na sexta-feira, um dia depois do encontro de um outro grupo emergente, o Ibas (Índia, Brasil e África do Sul).
  Segundo Jaguaribe, a questão do Irã também será tratada, "para que cada país conheça melhor a posição do outro".
  O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também terá visitas oficiais, de governo a governo, do presidente da China, Hu Jintao, e do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, além de encontros em separado com os presidentes da Rússia, Dimitri Medvedev, e da África do Sul, Jacob Zuma.
  O Brasil, criticado por reconhecer a China como "economia de mercado", prepara o que vem sendo apelidado de "PAC 3" com o país -um Programa de Ação Conjunta em áreas que vão de saúde à energia.
Fonte: Folha de S.Paulo

terça-feira, 6 de abril de 2010

Brasil atinge maior taxa de empreendedorismo por oportunidade

Nas últimas nove edições da Pesquisa GEM, o índice no Brasil mostra crescimento gradativo, passando de 8,5%, em 2001, para 9,4%, em 2009




O brasileiro tende a enxergar na crise uma oportunidade. A nova edição da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, a GEM 2009, divulgada nesta terça-feira (6), em entrevista coletiva, em São Paulo, confirma esta afirmação. Segundo o estudo, no ano passado, mesmo com a crise financeira internacional, o Brasil atingiu a maior taxa de empreendedorismo por oportunidade - 9,4% contra 5,9% da taxa de empreendedorismo por necessidade. Para cada 1,6 empreendedor por oportunidade temos um por necessidade.
Nas últimas nove edições da Pesquisa GEM, a taxa de empreendedorismo por oportunidade vem demonstrando crescimento gradativo, passando de 8,5%, em 2001, para 9,4%, em 2009. A pesquisadora do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), Simara Greco, explica que a elevação em 2009 se deve ao alto crescimento ocorrido isoladamente nos empreendimentos nascentes, que passou de 2,93%, em 2008, para 5,78%, em 2009. Deste último dado, 4,3% são empreendimentos nascentes por oportunidade. O IBQP é a instituição executora da pesquisa no Brasil, que conta com a parceria do Sebrae.
No ranking dos países com nível comparável de desenvolvimento econômico da GEM 2009, o Brasil é o sexto mais empreendedor, com taxa de 15,3%, o que equivale a 18,8 milhões de pessoas. A taxa geral se refere à soma dos empreendimentos novos (que surgiram nos últimos três anos e meio), que foi de 9,75%, e dos empreendimentos nascentes (com até três meses de vida ou ainda em processo de criação), que ficou em 5,78%. A atual taxa está acima da média histórica do Brasil, que é de 13%. Em 2008, a taxa ficou em 12%.
A partir dos dados da GEM é possível concluir que a atividade empreendedora é uma das causas para a geração de renda e elevação do Produto Interno Bruto (PIB) dos países. Assim ocorreu no Brasil. Durante a crise financeira internacional, a economia brasileira manteve-se dinâmica, devido, principalmente, ao mercado interno, abastecido por micro e pequenas empresas, nascentes ou não, em sua maioria, dos setores de Comércio e Serviços.
O mesmo não ocorreu nos Estados Unidos. Devido a opções diferentes do país nos anos anteriores, não surgiram, no ápice da crise, oportunidades visíveis de negócios que estimulassem a ação empreendedora.
Segundo o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, "a pesquisa GEM comprova que o Brasil está mudando para melhor". "Estamos já vivendo um ciclo virtuoso de crescimento, com inclusão social. Isso se reflete na disposição das pessoas em empreender", afirma. "A motivação para abrir o próprio negócio e se aperfeiçoar na atividade desempenhada baseia-se em horizontes promissores, que não se fecharam para o Brasil nem quando grande parte dos países mergulhou na recente crise financeira. No auge da crise, sondagem feita pelo Sebrae mostrava que os pequenos negócios continuavam apostando em um bom 2009. Mais uma vez, o segmento mostrou ser o lastro confiável do crescimento sustentado que se espera para o Brasil", assinala Carlos Alberto dos Santos.

Outros países
Na China, 18,8% da população adulta (169 milhões de pessoas) é empreendedora. Apesar desse grande número, a proporção é de um empreendedor por oportunidade para cada um por necessidade. Já na Rússia, o número de empresários é menor, com taxa de 3,9% (1,3 milhão), porém, a proporção de empreendedores por oportunidade é maior: 2,35 para cada um por necessidade.
Quando comparada aos países citados acima, a Suíça apresenta maior disparidade entre as proporções. A Suíça possui taxa de empreendedorismo (TEA) de 7,72%. Além desse alto índice de empreendedores, para cada pessoa que empreende por necessidade, 13 o fazem por oportunidade. Nos Estados Unidos, a TEA é de 8%, com proporção equilibrada de três empreendimentos gerados por oportunidade e um por necessidade.
Ao analisar 13 países membros do G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo) que participaram do estudo, a GEM 2009 constatou que a população da China é a mais empreendedora, com taxa de 18,8% (169 milhões de pessoas), seguida do Brasil, com 15,3% (18,8 milhões); Argentina, 14,7% (3,5 milhões); Estados Unidos, 8% (15,4 milhões); Coréia do Sul, 7% (2,3 milhões); África do Sul, 5,9% (1,7 milhão); Reino Unido, 5,7% (2,2 milhões); Arábia Saudita, 4,7% (501 mil); França, 4,3% (1,6 milhão); Alemanha, 4,1% (2,1 milhões); Rússia, 3,9 % (3,7 milhões); Itália, 3,7% (1,3 milhão); e Japão, 3,3% (2,5 milhões).
Seis países que integram o G-20 não participaram desta edição da GEM. São eles: Austrália, Canadá, Índia, Indonésia, México e Turquia.

Estudo independente

Criado em 1999, o Global Entrepreneurship Monitor (GEM) é o maior estudo independente do mundo sobre a atividade empreendedora, cobrindo 54 países consorciados, o que representa 95% do Produto Interno Bruto (PIB) e dois terços da população mundial. O GEM é atualmente coordenado pelo Global Entrepreneurship Research Association (GERA) - organização composta e dirigida pela London Business School (Inglaterra), pelo Babson College (Estados Unidos) e por representantes dos países participantes do estudo.
No Brasil desde 2000, o GEM vem se consolidando como importante referência nacional para as ações relacionadas ao tema empreendedorismo. A iniciativa é liderada pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), entidade que coordena e executa o Projeto GEM, tendo como parceiros o Sebrae, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/PR) e o Serviço Social da Indústria (Sesi/PR).

Para compor a pesquisa no Brasil, em 2009, foram entrevistados 2 mil indivíduos de idade adulta, entre 18 e 64 anos, de todas as regiões brasileiras, selecionados por meio de amostra probabilística, e mais de 180 mil pessoas no mundo. A pesquisa, que tem nível de confiança de 95% e erro amostral de 1,47%, conta ainda com opiniões de 36 especialistas brasileiros. Entre os anos de 2000 a 2009 foram entrevistados no Brasil 21,9 mil adultos.

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