domingo, 30 de maio de 2010

Qual o foco da sua empresa HOJE?

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Participação da classe C no país sobe de 45% para 49%
da população, segundo pesquisa divulgada dia 18 de maio, pela Cetelem, financeira do grupo francês BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos. Cada vez mais é executado pelo administrador de uma empresa o que chamamos de 'foco no cliente', ou seja, o centro do nosso negócio deve ser o cliente, suas expectativas, vontades e necessidades. 

Há pouco tempo atrás muito tem sido feito para conseguir 'moldar' o cliente,  fazendo com que ele sinta desejo de ter o seu produto, da maneira que ele é produzido ou entregue pela sua empresa. Mas a tendência agora é que se predomine o foco no cliente. Saber quais são os seus reais desejos, para adequar toda a força do empreendimento no sentido de alcançá-lo.
Essa alteração na participação da classe C em um ano pode parecer pequena em termos absolutos, mas quando observamos um horizonte maior, vemos que, desde 2005, foram 15 pontos percentuais de incremento, ou seja, nos últimos 5 anos, este nicho da sociedade ganhou 30,5 milhões de consumidores. Quando temos essa visão mais ampliada, observamos tendências, e a tendência agora é que a classe C aumente ainda mais, mesmo que moderadamente, sua participação no mercado. Essa observação é corroborada por um outro dado importante: Entre 2008 e 2009, a renda familiar média mensal caiu nas classes A/B, de R$ 2.586 para R$ 2.533, mas subiu na C (de R$ 1.201 para R$ 1.276).
Nesse cenário, o que você planeja para médio prazo? E para longo prazo? Onde você pretende que sua empresa esteja daqui a cinco anos? Esses resultados dependerão de suas escolhas HOJE.Comece por escolher qual será o foco de sua empresa, se no produto ou no cliente. Se for no cliente, qual o segmento em que vocês irão atuar? Devemos aproveitar as oportunidades, e suas escolhas agora determinarão sua posição daqui a cinco anos.

sábado, 1 de maio de 2010

Estoque - Vilão ou mocinho?

Muitas são as dúvidas de quem tem uma empresa e precisa trabalhar com estoque. Mas afinal, minha empresa precisa mesmo de estoque? qual  importância dela no meu negócio? Esclareca algumas dúvidas:

Os estoques servem para uma série de finalidades. Algumas delas são:
• melhoram o nível de serviço;
• incentivam economias de produção;
• permitem economias de escala nas compras e no transporte;
• agem como proteção contra aumentos de preços;
• protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento;
• servem como segurança contra contingências.

Conforme Martins(2006), a manutenção de estoques traz vantagens e desvantagens para a empresa. Vantagens no que tange ao pronto atendimento de clientes e desvantagens no que se refere aos custos decorrentes de sua manutenção. Compete ao administrador encontrar um ponto de equilíbrio. Segundo ele, estoque custa dinheiro e essa afirmativa é bem verdadeira, pois a necessidade de manter estoques acarreta uma série de custos, tais como:
a) armazenagem: quanto mais estoque, mais área necessita, mais custo de aluguel;
b) manuseio: quanto mais estoque, mais pessoas e equipamentos necessários para manusear os estoques, mais custo de mão-de-obra e equipamentos;
c) perdas: quanto mais estoque, maiores as chances de perdas, mais custos decorrentes de perdas.
Deve-se manter os estoques nos níveis mais baixos possíveis sem afetar o serviço ao cliente. Garantido isso a eles, se usufrui dos benefícios adicionais de manter clientes satisfeitos.


E quais são os fatores que afetam a formação de estoques?

Segundo o autor Bertaglia(2006), esses fatores são:

a) estoque por antecipação: é aplicado para produtos com comportamento sazonal, como sorvetes, panetones, brinquedos, etc. que enfrentam condições diferenciadas de demanda. Normalmente as empresas não dimensionam os recursos para atender aos picos de demanda. Portanto, os estoques são feitos previamente e consumidos durante o período. Investimentos em fábricas adicionais de equipamentos extras podem reduzir a necessidade do estoque antecipado;
b) estoque de segurança: sua função é proteger a empresa contra imprevistos na demanda e no suprimento. Atrasos na entrega de materiais e produtos de aumentos inesperados no consumo, podem gerar faltas de produtos. Sem a disponibilidade do produto, o consumidor compra outro. O estoque de segurança permite a redução dos riscos de falta;
c) tempo de vencimento ou período de vigência da validade: o prazo da validade do produto é fator fundamental na tomada de decisão para a formação de estoque. Produtos com período de validade pequenos não podem ter estoques elevados, uma vez que se tornarão obsoletos em curto espaço de tempo. Essa não é uma situação simples, pois a maximização da disponibilidade de produto para atender a demanda deve ser feita limitando os riscos de obsolência e estragos do produto;
d) estoque de proteção: nesse caso, o objetivo é proteger-se contra eventualidades que envolvem especulações de mercado, relacionadas às greves, aumento de preços, situação econômica e política instáveis, ambiente inflacionário e imprevisível. Esses fatores afetam as estratégias da organização, colocando em riscos seus resultados.

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