terça-feira, 30 de março de 2010

Sebrae lança projeto para lan houses


http://samarabrandao.files.wordpress.com

Inclusão digital, promoção da gestão, divulgação do empreendedorismo e impactos na vida de comunidades do Brasil inteiro. Esses são alguns dos conceitos associados aos projeto Sebrae-CDI-Lan, que será lançado nesta quinta-feira (25), às 10h, na Fundição Progresso, no centro do Rio de Janeiro. Resultado de parceria entre o Sebrae e o Comitê para Democratização da Informática (CDI), o projeto terá entre suas ações um mapeamento das lan houses no país.

O gerente de Atendimento Individual do Sebrae, Enio Pinto, explica que a iniciativa se desenvolverá por três eixos. “Primeiro, faremos um mapeamento das lan houses, para saber onde elas estão e que necessidades apresentam”, explica o gerente.
Segundo o CDI, existem aproximadamente 110 mil lan houses no Brasil. Esse tipo de negócio atinge um público em torno de 30 milhões de pessoas. Apenas na região Nordeste, conforme dados do comitê, 70% das pessoas que navegam pela internet o fazem por meio das lan houses.

Enio Pinto conta que, em uma segunda etapa, a partir do levantamento, o Sebrae levará capacitações sobre gestão empresarial e formalização aos proprietários das lan houses. A terceira fase vai envolver inclusão digital das comunidades onde os empreendimentos se localizam. “Isso será importante até para que muitas pessoas possam ter acesso às nossas soluções digitais, como o Desafio Sebrae e a Educação a Distância”, diz Enio.

Programas educativos

A coordenadora nacional do projeto pelo Sebrae, Márcia Matos, revela que o programa acontecerá, em um primeiro momento, em caráter piloto por quatro meses em três cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, onde será lançado no dia 30 de março, e Marabá (PA) – a partir de 6 de abril.

“Este primeiro momento será de adequações. Depois, por mais quatro meses, o projeto estará aberto a cidades que queiram participar. Esta será uma fase de refinamento das ações”, diz Márcia Matos. A terceira e última etapa de implementação do projeto prevê que ele se estenda pelo Brasil inteiro.

Bernardo Faria, gestor do projeto pelo CDI, aponta que a iniciativa pode causar um grande impacto na vida de milhões de pessoas por conta da inclusão digital. “Esses empreendimentos também têm condições de se tornar centros de capacitação, para programas educativos de instituições como o Sebrae e órgãos de governo”, diz Faria.

Estudo empresarial

No final de 2009, o Sebrae realizou um estudo de atividade empresarial, abrangendo 35 lan houses de três estados – Paraná, Sergipe e Mato Grosso do Sul. O objetivo foi conhecer as características e as peculiaridades do negócio, os parâmetros de como são utilizados os recursos existentes e a sua operacionalização. O documento serve de referência para as ações no projeto Sebrae-CDI-Lan.

Para troca de informações sobre o projeto, o Sebrae colocou em sua blogosfera, o Mundo Sebrae, um endereço destinado ao projeto das lan houses, que pode ser acessado pelo endereço http://anhousedofuturo.wordpress.com.

domingo, 28 de março de 2010

Estudo indica maior otimismo entre empreendedores


Postado por 
Debora Carrari
Foto: Insper/Divulgação
Índice de confiança entre pequenos
e médios tem a maior alta
O empresário brasileiro nunca esteve tão otimista. Foi o que revelou o Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil, ou IC-PMN, divulgado ontem pelo Centro de Pesquisas Estratégicas do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), em São Paulo. O índice se propõe a medir e avaliar as expectativas do empresário brasileiro, numa escala de 0 a 100, e é calculado de três em três meses para servir de ferramenta para o entendimento dos rumos da economia.
Nesta 6ª edição do IC-PMN, o resultado foi o maior desde a criação do índice: 74,9. Isso significa que a percepção dos pequenos e médios empresários sobre diversos aspectos da economia é bastante positiva e apresentou um crescimento em relação ao IC-PMN do mesmo período do ano passado, que foi de 68,9.
O cálculo
Foto: Insper/Divulgação
A evolução do índice, desde 2009: padrões da União Europeia

Para calcular o índice de confiança dos empresários, foram entrevistadas 1.200 empresas em todo o Brasil nos três setores de atividade econômica: comércio, serviços e indústria. As consultas foram feitas pelo telefone, e apresentavam perguntas sobre as expectativas dos empreendedores em três assuntos diferentes: a economia de um modo geral, o ramo de atividade específico daquele empresário, e a própria empresa do entrevistado. O empresário demonstrou mais confiança em relação a três pontos principais: faturamento (o recordista, com 78,8 pontos), lucro (com 75,9 pontos), e ramo de atividade em que atua (com 77,3).
O índice foi desenvolvido com base nas normas estabelecidas pelo programa da União Europeia de levantamentos e sondagens de negócios e consumidores (EU Programme of Business and Consumer Surveys).

sábado, 27 de março de 2010

Pesquisa mostra que 30% das MPEs compram ou vendem pela internet

Apesar de não admitir, maioria dos empresários não faz negócios por desconhecimento das ferramentas, diz superintendente de marketing da Associação Comercial de São Paulo, Sandra Turchi


Pesquisa inédita divulgada nesta quinta-feira (25) pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) revela que cerca de 30% das micro e pequenas empresas da capital paulista já compram ou vendem pela internet. O número ainda é muito baixo em relação às grandes empresas, principalmente as redes de varejo, que concentram boa parte de suas operações de venda pela internet.
Segundo a e-bit, empresa especializada em comércio eletrônico, as vendas online somaram R$ 10,6 bilhões em 2009 no Brasil, alta de 30% em relação ao ano anterior.
A pesquisa, concluída em janeiro de 2010, realizou 500 entrevistas com gestores de empresas de todos os segmentos na cidade de São Paulo. O maior percentual de empresas que fazem negócios pela rede é no setor industrial, que também lidera o item de vendas on-line (135). Os segmentos de serviços e comércio atacadista representam 16% e 15%, respectivamente.
Dos 70% que não realizam negócios pela internet, cerca de 47% declarou que não o fazem por falta de necessidade de usar este canal. Apenas 19% admitem falta de estrutura e conhecimento para utilizar as ferramentas de comércio eletrônico.
A superintendente de marketing da Associação Comercial, Sandra Turchi, desconfia dessas respostas. “Muitos entrevistados dizem que não se interessam pela internet por total desconhecimento de como usar a ferramenta, mas não querem admitir na pesquisa”, diz.

A pesquisa mostra também que 60% das empresas que fazem negócios pela rede mundial de computadores tem loja virtual e 64% das compras são de pessoa jurídica (B2B). Além disso, 60% dizem ter site próprio. Das que têm site próprio, 67% possuem há mais de 3 anos e 46% renovaram seus sites nos últimos seis meses. Do total de empresas pesquisadas, 11% declararam vender pela internet. Das empresas que fazem e-commerce, a logística mais utilizada, além da própria empresa (15%), são os Correios (15%). Para o coordenador nacional da Câmara-e.net, Gerson Rolim, o comércio eletrônico nas micro e pequenas empresas tem crescido 30% por ano nos últimos cinco anos. “Se pensarmos na projeção da Anatel para 2018 de que a banda larga passará de 10 milhões para 140 milhões de usuários, temos aí o tamanho do mercado possível de e-commerce”.

Selo de Segurança - A Associação Comercial e a Câmara.Net deverão até meados de julho lançar um selo de segurança para aumentar a credibilidade dos negócios de micro e pequenas empresas na internet. Para Sandra Turchi, a idéia é que, para conquistar o selo, os pequenos negócios observem critérios como formas de pagamento, meios de atendimento, logística, hospedagem, certificação do servidor e legalização da empresa.
“Estamos discutindo esse selo há mais de três meses e procuramos a Fundação Vanzolini, que tem experiência no assunto para nos auxiliar. A idéia é ter um selo o mais desburocratizado possível para que as micro e pequenas empresas tenham acesso”, disse Sandra.

Além do selo, Rolim afirmou que deverá ser criada em breve uma câmara arbitral de e-commerce para tentar resolver os conflitos de negócios na internet. Segundo ele, a Câmara-e.net e o Ministério Público Federal criaram um fórum de comércio eletrônico para debater um marco regulatório para a internet no Brasil.

domingo, 21 de março de 2010

Cartão BNDES. Não perca essa oportunidade.

     Para quem tem um negócio, e sabe que este tem um potencial para ganhos muito maiores, mas não tem como acelerar isso, preste atenção: sua empresa pode ter acesso a uma linha de crédito do BNDES que foi criado justamente para isso. 
     O cartão BNDES pode ser usado para reformar sua loja, para comprar aquele aparelho que vai fazer a diferença, informatizar seu negócio, ou até comprar um carro utilitário. E o melhor: tudo isso em até 48 vezes, taxa de juros de 0,97% a.m. e com crédito rotativo, que é aquele em que o capital pode ser reutilizado após o pagamento. O detalhe é que a compra só pode ser feita com fornecedores cadastrados no site. Mas não se preocupe: existem milhares de empresas cadastradas como fornecedoras no portal do cartão BNDES em todo o Brasil. Aproveite e cadastre sua empresa também como fornecedora.
     E como eu consigo um desses? Primeiramente, você deve entrar no site do cartão BNDES, se cadastrar, e lá você informa qual o banco de sua preferência (Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Nossa Caixa ou Banrisul). Se sua empresa não é cliente de nenhum destes, o ideal é que você pesquise os custos e benefícios de cada um, para que você escolha o melhor para ter uma conta. O seu cartão virá com o limite estabelecido pelo seu banco (dentre os acima citados). Depois de fazer o cadastro no site, entre em contato com o Banco para acertar o contrato de crédito e saber sobre a chegada do cartão.
     Importante: para a emissão do cartão, o BNDES exige a última RAIS e que a CND esteja ativa. Antes de mais nada, veja tudo isso com o seu contador. Mas a qualquer momento você pode pesquisar no site sobre produtos ou fornecedores. Tente! www.cartaobndes.gov.br

quinta-feira, 18 de março de 2010

Nova lei do Microempreendedor individual

     A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um Empreendedor Individual legalizado.

     O Empreendedor Individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um empreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 36.000,00 por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

     Pagando apenas o valor fixo mensal de R$57,10 (comércio ou indústria) ou R$ 62,10 (prestação de serviços), o microempreendedor tem direito a um registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais, será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins,IPI eCSLL), além de ter acesso aos benefícios (benefícios?) do INSS (auxílio maternidade, auxílio doença,  aposentadoria, entre outros). Esses valores serão atualizados anualmente, de  acordo com o salário mínimo.
     Veja aqui se o seu negócio está enquadrado nas atividades regulamentadas. A inscrição deve ser feita em  www.portaldoempreendedor.gov.br. É tudo muito rápido, após o  cadastramento, o CNPJ e o número de inscrição na Junta Comercial são obtidos imediatamente. Não é necessário encaminhar nenhum documento à Junta Comercial. Nenhuma cópia de documento precisa ser anexada.
     Ou seja: se você tem aquele negócio informal, essa é a hora. 

domingo, 14 de março de 2010

Primeiro post...

Bem, vamos lá.
Primeiramente, explico o que você vai encontrar nesse site: aqui você vai se atualizar sobre o mundo empresarial, ler notícias atualizadas sobre gestão de negócios, dicas de como montar sua empresa (sendo ela a primeira ou apenas a próxima), como torná-la mais eficiente e eficaz, como integrá-la com a sociedade, etc. Ou seja, este site é para quem tem uma empresa ou não. Curiosos ou interessados, funcionários ou administradores. Mas, sobretudo, para quem é ligado a um espírito empreendedor. Boa viagem!

Compartilhe:

Share |

Arquivo do blog